Conceitos Básicos de Administração de Medicamentos na Enfermagem

 CONCEITOS BÁSICOS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NA ENFERMAGEM

 

Fundamentos Teóricos da Administração de Medicamentos 

Introdução Teórica à Administração de Medicamentos na Enfermagem

 

A administração de medicamentos é uma das atividades mais importantes e frequentes na prática da enfermagem, sendo essencial para garantir a eficácia do tratamento e a segurança dos pacientes. No entanto, essa responsabilidade exige conhecimento técnico, habilidades práticas e compromisso com a segurança para minimizar riscos e garantir uma assistência qualificada.

1. Conceito e Importância da Administração Segura de Medicamentos

A administração de medicamentos na enfermagem pode ser definida como o conjunto de ações que envolvem a prescrição, preparação, checagem e aplicação de fármacos em pacientes, seguindo protocolos estabelecidos e garantindo a segurança na sua administração. Esse processo deve ser realizado com base nos princípios dos "9 Certos": paciente certo, medicamento certo, dose certa, via certa, horário certo, registro certo, abordagem certa, resposta certa e razão certa (SILVA et al., 2021).

A administração segura de medicamentos é fundamental para prevenir eventos adversos e erros que podem comprometer a saúde do paciente. Segundo estudos, os erros de medicação representam uma das principais causas de eventos adversos em ambientes hospitalares, podendo levar a reações adversas graves e até óbitos (PINTO et al., 2020). Dessa forma, a enfermagem desempenha um papel crucial na implementação de medidas preventivas e no monitoramento da segurança da terapia medicamentosa.

Além disso, os profissionais de enfermagem precisam estar atentos às interações medicamentosas, condições clínicas do paciente e fatores que possam interferir na absorção e metabolização dos fármacos, garantindo assim um tratamento eficaz e seguro (GOMES et al., 2019).

2. Papel do Profissional de Enfermagem na Administração de Medicamentos

O enfermeiro e o técnico de enfermagem desempenham funções essenciais na administração de medicamentos, desde a avaliação inicial do paciente até o acompanhamento da resposta terapêutica. Suas responsabilidades incluem:

  • Preparação e conferência dos medicamentos de acordo com a prescrição médica e os protocolos da instituição.
  • Garantia do cumprimento dos “9 Certos”, minimizando o risco de erros na administração.
  • Monitoramento dos efeitos adversos e reações dos pacientes aos fármacos, comunicando qualquer anormalidade à equipe médica.
  • Educação do paciente sobre a medicação
  • a medicação prescrita, orientando quanto ao uso correto e possíveis efeitos colaterais.
  • Registro adequado das informações sobre a administração do medicamento, garantindo rastreabilidade e segurança.

A atuação da enfermagem é essencial para garantir que a administração de medicamentos ocorra de maneira segura e eficaz. Para isso, é imprescindível que os profissionais estejam constantemente atualizados sobre novos fármacos, protocolos clínicos e legislações vigentes (FERREIRA et al., 2022).

3. Principais Riscos e Desafios na Administração de Medicamentos

Os erros de medicação representam um grande desafio para a segurança do paciente e podem ocorrer em qualquer etapa do processo, desde a prescrição até a administração do medicamento. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os erros de medicação são responsáveis por milhares de mortes evitáveis a cada ano, sendo a falha humana um dos principais fatores contribuintes (OMS, 2021).

Os riscos mais comuns na administração de medicamentos incluem:

  • Erro de prescrição: dose incorreta, via errada ou incompatibilidade medicamentosa.
  • Erro de dispensação: troca de medicamentos na farmácia hospitalar.
  • Erro de administração: administração do medicamento ao paciente errado, dose errada ou técnica inadequada.
  • Erro de monitoramento: falta de acompanhamento dos efeitos colaterais e reações adversas.

Os desafios para minimizar esses erros envolvem a implementação de barreiras de segurança, como protocolos padronizados, uso de tecnologia para rastreamento e dispensação de medicamentos, além de treinamentos contínuos para os profissionais de enfermagem. A cultura de segurança institucional também deve ser fortalecida para incentivar a notificação e análise de eventos adversos sem punição, permitindo que medidas preventivas sejam aprimoradas (CUNHA et al., 2023).

Conclusão

A administração segura de medicamentos na enfermagem exige conhecimento técnico, responsabilidade ética e atenção rigorosa a protocolos e normas estabelecidas. Os profissionais de enfermagem desempenham um papel essencial na prevenção de erros e na promoção da segurança dos pacientes. Entretanto, os desafios são constantes, e a implementação de estratégias preventivas e investimentos em capacitação profissional são fundamentais para reduzir os riscos associados à administração medicamentosa.

Referências Bibliográficas

CUNHA, L. S.; SOUZA, R. A.; MENDES, F. M. Segurança do Paciente e Administração de Medicamentos na Enfermagem. São Paulo: Editora Saúde, 2023.

FERREIRA, T. R.; LOPES, J. S.; MORAES, G. P. Protocolos Clínicos e Segurança na Administração de Medicamentos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2022.

GOMES, A. B.; SANTOS, C. R.; MARTINS, P. L. Farmacologia Aplicada à Enfermagem: Conceitos e Práticas. Belo Horizonte: Editora Médica, 2019.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Medication Without Harm: Global Patient Safety Challenge on Medication Safety. Genebra, 2021.

PINTO, E. S.; ALMEIDA, M. F.; SILVA, D. O. Erros de Medicação e Segurança do Paciente em Unidades Hospitalares. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 73, n. 4, p. 789-795, 2020.

SILVA, A. R.; PEREIRA, C. N.; FREITAS, L. M. Os 9 Certos da Administração de Medicamentos e sua Aplicabilidade na Enfermagem. Revista de Saúde e Enfermagem, v. 15, n. 2, p. 233-240, 2021.


Legislação e Ética na Administração de Medicamentos na Enfermagem

 

A administração de medicamentos é uma das atividades mais críticas na prática da enfermagem, exigindo não apenas conhecimento técnico, mas também cumprimento rigoroso de normas regulamentadoras e princípios éticos. O respeito à legislação vigente e a adoção de boas práticas são fundamentais para garantir a segurança do paciente e evitar erros que possam comprometer a qualidade da assistência.

1. Normas e Regulamentações da ANVISA e COFEN

No Brasil, a administração de medicamentos está sujeita a normativas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN).

A ANVISA é responsável pelo controle e regulamentação de medicamentos, garantindo sua segurança, eficácia e qualidade. As normas da agência incluem regras para a prescrição, dispensação, armazenamento e administração de fármacos, além de regulamentar o uso de medicamentos controlados (ANVISA, 2022).

Já o COFEN e os Conselhos Regionais de Enfermagem (COREN) regulam a atuação dos profissionais da enfermagem, estabelecendo diretrizes sobre a administração de medicamentos. A Resolução COFEN nº 564/2017, por exemplo, define que o profissional de enfermagem deve garantir a administração correta de medicamentos, respeitando a prescrição médica e as boas práticas da profissão (COFEN, 2017).

Outras regulamentações relevantes incluem:

  • Lei nº 7.498/1986: Dispõe sobre o exercício da enfermagem no Brasil, delimitando as funções dos enfermeiros, técnicos e auxiliares.
  • Resolução COFEN nº 429/2012: Estabelece protocolos de segurança na administração medicamentosa.
  • Portaria MS nº 2.048/2002: Define normas para administração de
  • medicamentos em serviços de urgência e emergência.

Essas normativas visam padronizar procedimentos, minimizar riscos e garantir que a administração de medicamentos ocorra de maneira segura e ética.

2. Responsabilidades do Profissional de Enfermagem

Os profissionais de enfermagem desempenham um papel fundamental na administração de medicamentos, sendo responsáveis por assegurar que os pacientes recebam a medicação correta, na dose adequada e no horário prescrito. Entre suas principais responsabilidades, destacam-se:

  • Garantir a correta interpretação da prescrição médica, verificando compatibilidade de fármacos e possíveis interações medicamentosas.
  • Observar sinais e sintomas do paciente, monitorando reações adversas e comunicando a equipe médica em caso de necessidade.
  • Cumprir os "9 Certos" da administração de medicamentos: paciente certo, medicamento certo, dose certa, via certa, horário certo, registro certo, abordagem certa, resposta certa e razão certa (SILVA et al., 2021).
  • Registrar corretamente a administração do medicamento, seguindo as diretrizes institucionais e garantindo rastreabilidade.
  • Atuar de acordo com princípios éticos, respeitando o sigilo profissional e garantindo o direito do paciente à informação sobre o tratamento medicamentoso.

Além disso, a enfermagem deve trabalhar de forma colaborativa com a equipe multidisciplinar para garantir um atendimento seguro e humanizado (GOMES et al., 2019).

3. Boas Práticas e Conduta Ética na Administração Medicamentosa

As boas práticas na administração de medicamentos envolvem a adoção de protocolos e medidas de segurança que reduzem o risco de erros e eventos adversos. Algumas diretrizes fundamentais incluem:

  • Padronização dos procedimentos: O uso de protocolos institucionais facilita a administração correta e minimiza falhas humanas (FERREIRA et al., 2022).
  • Uso de tecnologia: Sistemas de prescrição eletrônica, códigos de barras e prontuários eletrônicos ajudam na redução de erros de medicação.
  • Educação continuada: Atualizações constantes sobre novas diretrizes e medicamentos contribuem para a qualificação dos profissionais.
  • Comunicação eficaz: O trabalho em equipe e a comunicação clara entre enfermeiros, médicos e farmacêuticos são essenciais para evitar falhas no processo de administração.

A conduta ética na administração de medicamentos é um aspecto crucial da prática da enfermagem. O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem estabelece princípios como:

  • Respeito à dignidade do paciente: Garantir um atendimento
  • seguro e humanizado.
  • Transparência e informação: O paciente tem direito a saber quais medicamentos está recebendo e suas indicações.
  • Compromisso com a segurança: Não administrar medicamentos sem prescrição adequada ou em condições duvidosas.

Ao seguir esses princípios éticos e normativos, o profissional de enfermagem contribui para a qualidade da assistência, minimiza riscos e promove a segurança do paciente.

Conclusão

A administração de medicamentos é uma atividade que exige conhecimento técnico, responsabilidade ética e rigoroso cumprimento das normas estabelecidas pela ANVISA e COFEN. Os profissionais de enfermagem desempenham um papel essencial nesse processo, garantindo que os medicamentos sejam administrados de forma segura e eficaz. O respeito às regulamentações, a adoção de boas práticas e a conduta ética são fundamentais para minimizar riscos e garantir um cuidado de qualidade ao paciente.

Referências Bibliográficas

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Regulamentação de Medicamentos no Brasil. Brasília, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa.

COFEN – Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN nº 564/2017. Dispõe sobre a atuação do profissional de enfermagem na administração de medicamentos. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/.

FERREIRA, T. R.; LOPES, J. S.; MORAES, G. P. Protocolos Clínicos e Segurança na Administração de Medicamentos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2022.

GOMES, A. B.; SANTOS, C. R.; MARTINS, P. L. Farmacologia Aplicada à Enfermagem: Conceitos e Práticas. Belo Horizonte: Editora Médica, 2019.

SILVA, A. R.; PEREIRA, C. N.; FREITAS, L. M. Os 9 Certos da Administração de Medicamentos e sua Aplicabilidade na Enfermagem. Revista de Saúde e Enfermagem, v. 15, n. 2, p. 233-240, 2021.

 

Farmacocinética e Farmacodinâmica na Administração de Medicamentos

 

A administração segura e eficaz de medicamentos exige um entendimento sólido dos princípios da farmacocinética e farmacodinâmica, pois esses conceitos influenciam diretamente a resposta do organismo aos fármacos. A farmacocinética estuda o percurso do medicamento no corpo humano, desde sua absorção até sua eliminação, enquanto a farmacodinâmica investiga os mecanismos de ação dos fármacos e seus efeitos no organismo (RANG et al., 2019).

1. Farmacocinética: O Caminho do Medicamento no Organismo

farmacocinética pode ser dividida em quatro etapas principais: absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME), as quais determinam a biodisponibilidade do medicamento e sua

eficácia terapêutica.

1.1 Absorção

A absorção é o processo pelo qual um medicamento passa do local de administração para a corrente sanguínea. A taxa e a extensão da absorção dependem de vários fatores, como:

  • Via de administração: A absorção pode ocorrer por diferentes vias, como oral, intramuscular, intravenosa, subcutânea, entre outras. A via intravenosa, por exemplo, não exige absorção, pois o fármaco é administrado diretamente na circulação sistêmica (BRUNTON et al., 2021).
  • Características físico-químicas do fármaco: Lipossolubilidade, grau de ionização e peso molecular influenciam a passagem do fármaco pelas membranas biológicas.
  • Interação com alimentos e outras substâncias: Alguns medicamentos têm sua absorção reduzida na presença de alimentos ou outras substâncias (GOMES et al., 2020).

1.2 Distribuição

Após a absorção, o medicamento se distribui pelo organismo através da circulação sanguínea. Essa distribuição é influenciada por:

  • Fluxo sanguíneo dos órgãos e tecidos: Órgãos altamente vascularizados, como fígado e rins, recebem maior quantidade de medicamento.
  • Ligação a proteínas plasmáticas: Muitos fármacos se ligam a proteínas do plasma, como a albumina. Apenas a fração livre do medicamento pode exercer efeito terapêutico (KATZUNG, 2022).
  • Barreiras biológicas: Algumas estruturas do corpo, como a barreira hematoencefálica, limitam a passagem de determinados fármacos.

1.3 Metabolismo (Biotransformação)

O metabolismo de fármacos ocorre principalmente no fígado, onde substâncias químicas são transformadas para facilitar sua excreção. O metabolismo pode resultar na ativação ou inativação do fármaco, sendo dividido em duas fases:

  • Fase I (Reações de oxidação, redução e hidrólise): Catalisadas por enzimas do sistema citocromo P450, tornando os fármacos mais polares e solúveis em água.
  • Fase II (Conjugação): Ocorre a adição de grupos hidrofílicos ao fármaco, facilitando sua eliminação (BRUNTON et al., 2021).

A variabilidade metabólica entre os pacientes pode ser explicada por fatores genéticos, interações medicamentosas e condições hepáticas.

1.4 Excreção

A eliminação do fármaco e seus metabólitos ocorre principalmente pelos rins, através da urina. Outras vias de excreção incluem:

  • Fígado e bile (eliminação fecal);
  • Pulmões (eliminação de anestésicos voláteis);
  • Glândulas sudoríparas e salivares (eliminação residual de algumas substâncias).

A insuficiência renal ou hepática pode comprometer a excreção do medicamento, aumentando o risco de toxicidade (KATZUNG, 2022).

2.

Farmacodinâmica: Mecanismos de Ação dos Medicamentos

farmacodinâmica estuda como os medicamentos exercem seus efeitos no organismo, o que inclui sua interação com receptores celulares, enzimas e outras moléculas-alvo.

2.1 Interação Fármaco-Receptor

Os medicamentos atuam ao se ligarem a receptores específicos nas células-alvo, desencadeando respostas biológicas. Existem quatro tipos principais de receptores:

1.     Receptores acoplados à proteína G (exemplo: receptores adrenérgicos).

2.     Receptores ligados a canais iônicos (exemplo: receptores nicotínicos da acetilcolina).

3.     Receptores ligados a enzimas (exemplo: receptores da insulina).

4.     Receptores nucleares (exemplo: receptores de hormônios esteroides) (RANG et al., 2019).

Os fármacos podem agir como agonistas (ativando o receptor) ou antagonistas (bloqueando a ação do receptor).

2.2 Efeito Dose-Resposta

A relação entre a dose administrada e o efeito produzido é fundamental na farmacodinâmica. Esse efeito pode ser descrito por:

  • Eficácia: Capacidade do medicamento em produzir o efeito desejado.
  • Potência: Quantidade de fármaco necessária para produzir um efeito (KATZUNG, 2022).
  • Índice Terapêutico (IT): Mede a segurança do medicamento, comparando a dose terapêutica com a dose tóxica. Quanto maior o índice terapêutico, mais seguro é o fármaco.

3. Fatores que Influenciam a Resposta Medicamentosa

A resposta ao medicamento pode variar de um indivíduo para outro, sendo influenciada por diversos fatores, como:

  • Idade: Crianças e idosos metabolizam os fármacos de forma diferente. Neonatos possuem metabolismo hepático imaturo, enquanto idosos apresentam metabolismo reduzido.
  • Genética: Polimorfismos genéticos podem alterar a atividade enzimática e modificar a resposta ao medicamento.
  • Interações medicamentosas: Alguns fármacos podem potencializar ou inibir a ação de outros.
  • Doenças preexistentes: Insuficiência renal ou hepática pode comprometer a eliminação do medicamento, aumentando o risco de toxicidade.
  • Alimentação e estilo de vida: O consumo de alimentos, tabaco e álcool pode interferir na absorção e metabolismo dos fármacos (GOMES et al., 2020).

Conclusão

O entendimento dos conceitos de farmacocinética e farmacodinâmica é essencial para a prática da enfermagem, pois permite a administração segura e eficaz de medicamentos. A absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos fármacos influenciam diretamente sua biodisponibilidade e efeitos terapêuticos. Além disso, os mecanismos de ação dos medicamentos e os fatores

individuais de cada paciente determinam a resposta farmacológica, tornando fundamental a personalização do tratamento e o monitoramento adequado da terapia medicamentosa.

Referências Bibliográficas

BRUNTON, L. L.; KNOLLMANN, B. C.; HILAL-DANDAN, R. Goodman & Gilman’s: As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 14ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2021.

GOMES, A. B.; SANTOS, C. R.; MARTINS, P. L. Farmacologia Aplicada à Enfermagem: Conceitos e Práticas. Belo Horizonte: Editora Médica, 2020.

KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 15ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2022.

RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M.; FLOWER, R. J.; HENDERSON, G. Farmacologia. 9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019.

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