Conceitos Básicos de Administração de Injetáveis

CONCEITOS BÁSICOS DE 

ADMINISTRAÇÃO DE

INJETÁVEIS



Materiais e Procedimentos Técnicos 

Seringas, Agulhas e Materiais Complementares

A administração de medicamentos injetáveis requer o uso de dispositivos adequados para garantir eficácia terapêutica, segurança do paciente e prevenção de complicações. O conhecimento sobre seringas, agulhas, antissépticos e dispositivos auxiliares é essencial para a prática clínica. Esses materiais variam de acordo com a via de administração, o tipo de medicamento e o perfil do paciente.

1. Características e Tipos de Seringas

As seringas são dispositivos essenciais na administração de medicamentos injetáveis. Elas possuem três componentes principais:

1.     Cilindro (corpo): onde o medicamento é armazenado.

2.     Êmbolo: permite a aspiração e a injeção do líquido.

3.     Bico (conector): local onde a agulha é acoplada.

Os principais tipos de seringas incluem:

       Seringa de 1 mL (tuberculina): utilizada para pequenas doses, como testes tuberculínicos e administração de insulina.

       Seringa de 3 mL: uma das mais comuns, usada para vacinas e aplicações intramusculares.

       Seringa de 5 mL: empregada na administração de antibióticos e medicamentos de volume moderado.

       Seringa de 10 mL ou mais: utilizada para diluições, administração intravenosa e aspiração de líquidos corporais (ANVISA, 2020).

Além do volume, as seringas podem ter diferentes bicos, como:

       Bico Luer Slip: encaixe simples da agulha na seringa.

       Bico Luer Lock: sistema de rosca que fixa firmemente a agulha, reduzindo o risco de vazamento.

       Bico excêntrico: indicado para aplicações intravenosas ou em locais de difícil acesso.

A escolha da seringa adequada depende do volume a ser administrado, da viscosidade do líquido e da via de aplicação (RANG et al., 2020).

2. Diâmetro e Comprimento das Agulhas

As agulhas são classificadas pelo calibre (diâmetro interno) e pelo comprimento, ambos influenciando a eficácia da administração do medicamento. O diâmetro das agulhas é expresso em Gauge (G), sendo que quanto menor o número, maior o diâmetro.

Diâmetro (Gauge) das Agulhas:

       25G a 30G: utilizadas para aplicações subcutâneas e intradérmicas, pois são mais finas e menos dolorosas.

       21G a 23G: recomendadas para administração intramuscular, garantindo melhor absorção do medicamento.

       18G a 20G: utilizadas para aspiração de líquidos e administração intravenosa de soluções viscosas (GOODMAN & GILMAN, 2021).

Comprimento das Agulhas:

       8 a 13

a 13 mm (curtas): indicadas para injeções intradérmicas e subcutâneas.

       25 a 38 mm (longas): recomendadas para aplicações intramusculares, garantindo que o medicamento seja depositado na musculatura profunda.

A escolha da agulha correta depende da via de administração e do tipo de paciente. Por exemplo, para uma injeção intramuscular no glúteo, é necessária uma agulha mais longa para atingir o músculo sem infiltrar na gordura subcutânea (KATZUNG, 2021).

3. Antissépticos e Dispositivos Auxiliares

A antissepsia é fundamental na administração de medicamentos injetáveis, pois previne infecções e complicações locais. Os principais agentes antissépticos incluem:

       Álcool 70%: amplamente utilizado na desinfecção da pele antes da injeção. Possui ação bactericida e rápida evaporação.

       Clorexidina 2%: eficaz contra um amplo espectro de microrganismos, recomendada principalmente em procedimentos invasivos.

       Iodopovidona: indicada para cirurgias e procedimentos de maior complexidade devido à sua ação prolongada (ANVISA, 2020).

Dispositivos Auxiliares

Além das seringas e agulhas, alguns dispositivos são utilizados para facilitar a administração de injetáveis e melhorar a segurança do procedimento:

       Caixas de descarte para perfurocortantes: essenciais para evitar acidentes ocupacionais com agulhas e seringas usadas.

       Luvas descartáveis: protegem o profissional de saúde e o paciente contra contaminação.

       Bandagens adesivas: utilizadas para cobrir o local da injeção e prevenir infecções.

       Filtros para medicamentos: empregados na administração de fármacos que podem conter partículas, evitando embolias.

A utilização correta desses dispositivos contribui para a redução do risco de infecções e eventos adversos, garantindo maior segurança na administração de medicamentos injetáveis (RODRIGUES et al., 2021).

Conclusão

A escolha adequada de seringas, agulhas e materiais complementares é essencial para a administração segura e eficaz de medicamentos injetáveis. O conhecimento sobre os diferentes tipos de seringas, calibres e comprimentos de agulhas, além do uso correto de antissépticos e dispositivos auxiliares, garante a segurança do paciente e a eficácia do tratamento. A adoção de boas práticas na administração de injetáveis reduz complicações e melhora os resultados terapêuticos.

Referências Bibliográficas

       AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA).

Manual de Boas Práticas para o Preparo de Medicamentos

Injetáveis. Brasília,

2020. Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso em: 20 fev. 2025.

       GOODMAN, L. S.; GILMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2021.

       KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 14. ed. Porto Alegre: McGraw Hill, 2021.

       RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 9. ed.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2020.

       RODRIGUES, F. B.; SOUZA, M. A.; SANTOS, P. R. Administração de Medicamentos e Segurança do Paciente. São Paulo: Manole, 2021.

Diluição e Reconstituição de Medicamentos Injetáveis

A diluição e a reconstituição de medicamentos são processos fundamentais na administração de fármacos injetáveis, garantindo a segurança e eficácia do tratamento. Esses procedimentos envolvem a manipulação de soluções ou pós liofilizados para preparar a forma farmacêutica final antes da administração ao paciente. A escolha adequada do solvente, a compatibilidade química e os cuidados com a estabilidade do medicamento são essenciais para evitar reações adversas e perda de eficácia do fármaco.

1. Quando Diluir e Reconstituir um Medicamento?

A necessidade de diluição ou reconstituição de um medicamento depende de sua apresentação e da forma como será administrado. Esses processos são utilizados para ajustar a concentração do fármaco, melhorar sua solubilidade e minimizar efeitos adversos locais (ANVISA, 2020).

1.1 Reconstituição de Medicamentos

A reconstituição consiste na adição de um solvente a um medicamento que se apresenta em forma de pó seco, tornando-o pronto para a administração.

Esse procedimento é comum em:

       Antibióticos liofilizados, como ceftriaxona e vancomicina.

       Hormonais, como somatropina.

       Vacinas, como BCG e tríplice viral.

Os medicamentos liofilizados são desenvolvidos dessa forma para prolongar a estabilidade do princípio ativo, evitando sua degradação antes do uso.

1.2 Diluição de Medicamentos

A diluição é utilizada para reduzir a concentração de um medicamento, tornando-o adequado para administração segura. Ela pode ser necessária quando:

       A concentração original do fármaco é muito elevada para administração direta, podendo causar flebite ou irritação tecidual.

       O medicamento precisa ser administrado por infusão contínua, como no caso de dopamina e noradrenalina.

       Ajustes de dose são necessários para pediatria ou neonatologia.

A diluição deve ser feita respeitando a recomendação do fabricante e as normas de boas práticas para garantir a segurança do paciente (GOODMAN &

GILMAN, 2021).

2. Principais Solventes Utilizados

A escolha do solvente para reconstituição ou diluição de um medicamento depende da compatibilidade química com o fármaco e da via de administração. Os solventes mais comuns incluem:

2.1 Água para Injeção

       Utilizada para a reconstituição de diversos medicamentos liofilizados.

       Livre de pirogênicos e impurezas, garantindo segurança na administração intravenosa, intramuscular e subcutânea.

       Não possui eletrólitos, devendo ser usada com cautela em infusões prolongadas.

2.2 Cloreto de Sódio 0,9% (Soro Fisiológico)

       Indicado para diluição de antibióticos e medicamentos de uso intravenoso.

       Compatível com a maioria dos fármacos injetáveis.

       Possui osmolaridade próxima à do plasma, reduzindo o risco de irritação tecidual.

2.3 Glicose 5%

       Usada para diluição de fármacos administrados por infusão contínua.

       Indicado para pacientes que necessitam de um aporte energético adicional.

       Deve ser evitado na administração de medicamentos incompatíveis com soluções glicosadas, como ceftriaxona em neonatos.

2.4 Lidocaína 1% ou 2%

       Utilizada na reconstituição de antibióticos intramusculares, como ceftriaxona, para reduzir a dor no momento da aplicação.

       Deve ser utilizada apenas quando recomendada pelo fabricante.

Cada solvente deve ser escolhido com base na compatibilidade química do medicamento, conforme descrito nas bulas e protocolos de segurança (KATZUNG, 2021).

3. Cuidados com Estabilidade e Compatibilidade

Os medicamentos injetáveis podem sofrer degradação química e física se forem diluídos ou reconstituídos inadequadamente. Por isso, alguns cuidados são essenciais para garantir sua estabilidade e eficácia.

3.1 Tempo de Estabilidade

       A maioria dos medicamentos reconstituídos ou diluídos tem um tempo de uso limitado após a preparação.

       Antibióticos como ceftriaxona e penicilina benzatina devem ser utilizados imediatamente após a reconstituição para evitar perda de eficácia.

       Alguns fármacos podem ser armazenados sob refrigeração por um período determinado (exemplo: vancomicina reconstituída pode ser armazenada por até 24 horas sob refrigeração).

3.2 Compatibilidade de Medicamentos

A mistura de medicamentos na mesma solução ou seringa pode causar interações químicas, formando precipitados ou alterando a eficácia dos fármacos. Alguns exemplos de incompatibilidades incluem:

       Ceftriaxona + Cálcio: pode formar precipitados fatais, sendo

contraindicado o uso simultâneo com soluções contendo cálcio, como Ringer lactato.

       Dopamina + Furosemida: precipitação ocorre quando misturados na mesma solução.

       Fenitoína + Glicose 5%: precipitação ocorre devido à incompatibilidade química.

3.3 Técnica Asséptica

       Utilizar seringas e frascos estéreis.

       Higienizar o frasco-ampola com álcool 70% antes da punção.

       Evitar reutilização de seringas e agulhas para reduzir o risco de contaminação.

A correta reconstituição e diluição de medicamentos requer conhecimento sobre suas características físico-químicas e os cuidados necessários para garantir a segurança do paciente (RODRIGUES et al., 2021).

Conclusão

A diluição e reconstituição de medicamentos são processos críticos na administração de fármacos injetáveis. O uso de solventes adequados, a observação da estabilidade e a verificação de compatibilidades são essenciais para evitar reações adversas e garantir a eficácia do tratamento. Além disso, a adoção de boas práticas, como o uso de técnica asséptica e o respeito às recomendações dos fabricantes, contribuem para a segurança do paciente e a otimização da terapia medicamentosa.

Referências Bibliográficas

       AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA).

Manual de Boas Práticas para o Preparo de Medicamentos

Injetáveis. Brasília, 2020. Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso em: 20 fev. 2025.

       GOODMAN, L. S.; GILMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2021.

       KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 14. ed. Porto Alegre: McGraw Hill, 2021.

       RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 9. ed.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2020.

       RODRIGUES, F. B.; SOUZA, M. A.; SANTOS, P. R. Administração de Medicamentos e Segurança do Paciente. São Paulo: Manole, 2021.

Segurança na Administração de Injetáveis

A administração de medicamentos injetáveis é um procedimento que requer rigorosos protocolos de segurança para minimizar riscos ao paciente e ao profissional de saúde. Para garantir uma aplicação eficaz e livre de complicações, é essencial seguir diretrizes relacionadas à identificação do

paciente e do medicamentohigienização das mãos e uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além da adoção de técnicas assépticas e descarte adequado de materiais. Esses cuidados reduzem a incidência de erros, infecções e eventos adversos relacionados à administração de fármacos injetáveis.

1. Identificação do Paciente e do

Medicamento

A correta identificação do paciente e do medicamento é um dos pilares da segurança na administração de fármacos. Erros nesse processo podem levar a reações adversas graves, incluindo intoxicações, interações medicamentosas e falhas terapêuticas.

1.1 Os "5 Certos" da Administração de Medicamentos

Para minimizar erros, deve-se seguir a regra dos "5 Certos":

1.     Paciente certo – verificar nome completo e data de nascimento.

2.     Medicamento certo – checar a prescrição médica e o rótulo do frascoampola.

3.     Dose certa – garantir a concentração e quantidade correta do fármaco.

4.     Via certa – confirmar a via de administração indicada na prescrição.

5.     Horário certo – administrar no tempo adequado para manter os níveis terapêuticos (ANVISA, 2020).

1.2 Conferência de Rótulos e Embalagens

       Checagem tripla: a conferência do medicamento deve ocorrer três vezes – antes de retirar da embalagem, ao preparar e antes da administração.

       Validade e integridade da embalagem: medicamentos vencidos ou com alteração na coloração e precipitação devem ser descartados.

       Uso de protocolos padronizados: hospitais e clínicas devem seguir diretrizes específicas para minimizar erros de medicação (RANG et al., 2020).

A falha na identificação do paciente e do medicamento é uma das principais causas de erros em serviços de saúde. Por isso, essa etapa deve ser rigorosamente seguida antes de qualquer aplicação (GOODMAN & GILMAN, 2021).

2. Higienização das Mãos e Uso de EPIs

A higienização das mãos e o uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são medidas essenciais para prevenir infecções e proteger tanto o paciente quanto o profissional.

2.1 Higienização das Mãos

A higienização das mãos deve ser realizada antes e após cada procedimento de administração de medicamentos, seguindo as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2020). Existem dois tipos principais de higienização:

       Higienização com água e sabão: indicada quando há sujidade visível nas mãos.

       Higienização com álcool 70%: recomendada para a maioria das situações, reduzindo a carga microbiana sem necessidade de enxágue.

A lavagem correta das mãos reduz a transmissão de microrganismos e deve ser priorizada em qualquer contato com materiais estéreis.

2.2 Uso de EPIs

Os EPIs são fundamentais para evitar contaminação cruzada e exposição a fluidos biológicos. Entre os principais equipamentos, destacam-se:

       Luvas descartáveis: minimizam o risco de contaminação, mas

não substituem a higienização das mãos.

       Máscara cirúrgica: protege contra aerossóis e gotículas em procedimentos invasivos.

       Óculos de proteção e avental descartável: recomendados em casos de risco de respingos de sangue ou fluidos corporais.

A adoção de EPIs é obrigatória e deve seguir as diretrizes de biossegurança estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2020).

3. Técnica Asséptica e Descarte Correto de Materiais

A técnica asséptica visa manter a esterilidade dos medicamentos e dos materiais utilizados na administração de injetáveis, reduzindo o risco de infecções e complicações pós-aplicação.

3.1 Princípios da Técnica Asséptica

       Uso de materiais estéreis: seringas, agulhas e frascos devem ser manipulados com técnica estéril.

       Limpeza do local de aplicação: a pele deve ser higienizada com álcool 70% ou clorexidina antes da injeção.

       Evitar a contaminação do medicamento: nunca tocar a ponta da agulha ou a parte interna da seringa antes da aplicação.

       Não reutilizar seringas ou agulhas: o reuso de materiais descartáveis aumenta o risco de transmissão de doenças infecciosas, como hepatite e HIV (KATZUNG, 2021).

3.2 Descarte Correto de Materiais Perfurocortantes

Os materiais utilizados na administração de medicamentos injetáveis devem ser descartados de forma segura para evitar acidentes biológicos e ambientais.

       Seringas e agulhas devem ser descartadas imediatamente após o uso em recipientes específicos para perfurocortantes (caixas amarelas resistentes).

       Frascos e ampolas de vidro quebradas também devem ser descartados em caixas de descarte apropriadas.

       Nunca reencapar agulhas após o uso, pois isso aumenta o risco de acidentes perfurocortantes.

O descarte inadequado de seringas e agulhas pode causar acidentes ocupacionais e transmissão de doenças infecciosas, sendo essencial a adesão às normas de biossegurança (RODRIGUES et al., 2021).

Conclusão

A segurança na administração de injetáveis é um processo que envolve múltiplos fatores, desde a correta identificação do paciente e do medicamento até a aplicação de técnicas assépticas e descarte seguro dos materiais. O cumprimento dessas diretrizes reduz significativamente os riscos de erro, infecção e complicações, garantindo um atendimento de qualidade ao paciente. Profissionais de saúde devem estar capacitados para seguir protocolos rigorosos, promovendo a segurança e eficácia da terapia medicamentosa.

Referências Bibliográficas

       AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA).

Manual de Boas Práticas para o Preparo de Medicamentos

Injetáveis. Brasília, 2020. Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso em: 20 fev. 2025.

       GOODMAN, L. S.; GILMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2021.

       KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 14. ed. Porto Alegre: McGraw Hill, 2021.

       ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Diretrizes para Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Genebra, 2020.

Disponível em: www.who.int. Acesso em: 20 fev. 2025.

       RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 9. ed.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2020.

       RODRIGUES, F. B.; SOUZA, M. A.; SANTOS, P. R. Administração de Medicamentos e Segurança do Paciente. São Paulo: Manole, 2021.

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